terça-feira, 24 de maio de 2011

AÇÃO AFIRMATIVA

Fonte: www.palmares.gov.br/?page_id=121

Dando continuidade ao nosso propósito de facilitar o entendimento das temáticas que envolvem os avanços em prol da promoção da igualdade racial, hoje abordamos as ações afirmativas. Assunto que pretendemos enfatizar na "Semana da UEMG em Barbacena", onde estaremos em uma mesa redonda, buscando absorver o conhecimento direto da fonte, já estaremos ladeado por mentes privilegiadas.

Por Ação Afirmativa entende-se o conjunto de políticas públicas adotadas com o objetivo de promover a ascensão de grupos socialmente minoritários, sejam eles étnico-culturais, sexuais ou portadores de necessidades especiais. Em síntese, a ação afirmativa tem como objetivo combater as desigualdades sociais resultantes de processos de discriminação negativa, dirigida a setores vulneráveis e desprivilegiados da sociedade.

Tais políticas têm como marco histórico a sua institucionalização no sistema educacional estadunidense a partir da década de 60. À época, estas políticas visavam o ingresso da população negra nos centros universitários de excelência dos Estados Unidos da América.

No caso do Brasil, a Conferência de Durban, como ficou conhecida a Conferência mundial contra racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata, ocorrida em Durban, na África do Sul, em 2001, abriu caminho para o que antes da sua realização parecia impensável: o início do processo de discussão e implementação de políticas de ação afirmativa no País.

A Conferência foi também um dos balizadores para a criação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, em 2003. A partir daí, diversas medidas de ação afirmativa foram implementadas com o intuito de reparar a histórica desigualdade racial que persiste na sociedade brasileira.

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